quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Umbaúba realiza o 3º Cultart

Para quem gosta de muita cultura e arte, misturadas de várias formas e para vários gostos, o caminho certo é o município de Umbaúba, localizado na região sul do Estado. A partir de hoje (1º) até o próximo domingo, dia 6, a cidade é palco da 3ª Semana de Cultura e Arte. O Cultart já faz parte do calendário do município e contará este ano com a presença de diversas bandas locais e nacionais, entre elas, a dupla sertaneja Edu & Maraial, o cantor de reggae Edson Gomes, o grupo sergipano Maria Scombona e mais 15 atrações.

Pela manhã e tarde haverá a apresentação de grupos folclóricos, peças teatrais, danças e muita música pelas ruas do município. “O Cultart nasceu com o objetivo de mostrar que nossa região também tem muita cultura para mostrar e sabe apreciar e manter viva as suas raízes”, justifica o prefeito Anderson Farias, o Professor Anderson (PT). “Além disso, é uma forma de movimentar o município e proporcionar geração de renda entre a população”, completa.

O evento coincide com a festa da padroeira de Umbaúba, Nossa Senhora da Guia, comemorada em 2 de fevereiro. Neste dia, o Cultart abrirá espaço no palco principal para o show do padre Zezinho, logo após a procissão e benção do Santíssimo Sacramento.

Na noite de abertura, quem faz a festa são as bandas Toda Boa, Sedução e o cantor Pablo. Na quinta-feira a programação prossegue com a noite da bossa-nova com a banda Paparatzzus e o cantor Canindé. O dia seguinte é dedicado aos amantes do arrocha, com os shows de Thiaquinho, Dois Ciganos e Joilson.

No sábado acontece o tão esperado show da dupla sertaneja Edu & Maraial. Antes, os participantes do Cultart vão curtir muito forró com as bandas Capim Canela e Vô de Xote. No último dia do encontro, a abertura fica por conta do Diconduta, com seu rap irreverente. Logo após tem o show da banda sergipana Maria Scombona, seguido do cantor baiano Edson Gomes, que encerrará a 3ª edição do Cultart.


Confira abaixo a programação completa:

Terça-feira, dia 1º
Toda boa
Doce sedução
Pablo

Quarta-feira, dia 2
Padre Zezinho

Quinta-feira, dia 3
Paparatzzus
Canindé

Sexta-feira, dia 4
Thiaquinho

Sem candidatura única, oposição dificilmente ganhará a eleição em Estância

Após o pleito eleitoral de 2010, as conversas em todo o Brasil já começam a ser direcionadas para a eleição municipal de 2012 e Estância não é diferente do resto do país. A atual conjuntura política em nossa cidade vislumbra que a oposição dificilmente terá um nome em 2012 capaz de aglutinar todos os partidos para enfrentar o candidato que terá o apoio de Ivan Leite e sem uma candidatura única, a oposição dificilmente ganhará a eleição em 2012.
Observamos por exemplo, Filadelfo Alexandre (FA) que foi o candidato na eleição em 2008 com apoio de vários partidos de oposição convive de perto com o desejo de Artur Oliveira de ser também candidato a prefeito. Assim como Carlos Magno (PSB) já anuncia nos quatro cantos da cidade que será candidato a prefeito. Outro nome que está no cenário sucessório é do ex-vereador Zé Magno (PPS), que incentivado pelo pai (o ex-prefeito Zé Nelson) e também ex-governador João Alves Filho está no páreo.
Mas o caldeirão sucessório não para por aí, na cozinha do PT a possibilidade de sair com o professor Dudu, assim também pode não ser descartada uma disputa interna para que o PT venha compor com o candidato do prefeito. Lembramos que Ivan Leite apoiou Marcelo Déda e parece também que o governador não tem nenhuma restrição a compor o grupo de Ivan Leite, se assim for a vontade da maioria do Partido dos Trabalhadores em Estância.
Entendemos que um número grande de candidatos da oposição, só divide o eleitorado e deixa fragilizada, consequentemente favorece ao candidato da situação e a atual conjuntura aponta que possivelmente teremos no mínimo três ou quatros candidatos disputando a Prefeitura de Estância.
Já pelas bandas do Paço Municipal o nome do candidato do prefeito, independente de quem seja sai coeso e pode até aglutinar setores da oposição que se contentaria com a vice. A situação pode apostar na professora Hélia Pinto ou Adriana Oliveira, assim como João Antônio, Saulo Siqueira (Secretário de Finanças e filho do ex-prefeito Pedro Siqueira). São pessoas de extrema confiança do prefeito municipal.

Hoje os pretendentes candidatos a prefeito de Estância são: FA (PMDB), Artur (PT), Carlos Magno (PSB), Márcio Souza (PSol) podendo surgir Dudu (PT), Dominguinhos (PT), Joaldo (PT), Pastel (sem partido) Mizael (PSC) e não é descartado também a candidatura do deputado Gilson Andrade. Até lá muitas águas vão rolam debaixo da ponte e quem viver verá.

Melhorar a saúde: grande desafio do governo Déda

O governador reeleito Marcelo Déda, no seu discurso de posse dia primeiro de janeiro afirmou: “tenho consciência que o nosso povo ainda não tem os serviços de saúde que merece e que é nossa responsabilidade provê-los, a saúde será a prioridade número”. Ciente que a saúde no estado precisa melhorar, Déda nomeou Antônio Carlos Guimarães, um técnico com vasta experiência na área.
São vários os desafios que o novo secretário tem pela frente. Um dos gargalos sem sombras de dúvidas é o HUSE – Hospital de Urgência de Sergipe, mas conhecido como Hospital João Alves Filho. Quem já precisou dos seus serviços ou teve um parente que necessitou, conhece a dura realidade daquela casa de saúde. O HUSE, devido a sua superlotação tem sido alvo de muitas queixas e insatisfações da população, inúmeras são as denúncias veiculadas na imprensa retratando a falta de um atendimento adequado.
É um hospital formado por profissionais renomados, com um corpo técnico de mais de 600 médicos, quase mil enfermeiros, 70 fisioterapeutas, 40 e poucos assistentes sociais, 40 e poucos nutricionistas, entre outros profissionais. Enfim a maior “casa de saúde” do estado de Sergipe tem uma demanda que é maior do que a sua capacidade operacional, lá encontra com frequência pacientes nos corredores dividindo espaços com outros usuários.
Para saber o que pensa e como vai encarar esse e outros desafios gigantes da saúde, a nossa reportagem foi ouvir o novo secretário, que falou sobre a o Sistema Único de Saúde (SUS), sobre a conclusão das clínicas da família, sobre as obras paralisadas dos hospitais regionais, além da audiência do HRAM (Hospital Regional Amparo de Maria/Estância).
Indagado inicialmente se a saúde de fato será uma prioridade no novo governo, Antônio Carlos Guimarães é categórico: “não só será prioridade, como foi”. Ele justifica: “poucos foram os governos que investiram tanto na Saúde com recursos próprios o quanto o governo Déda fez nesse primeiro mandato, foram trezentos milhões de reais, que significaram construções e reformas de hospitais, maternidade, 98 clínicas nos quase 75 municípios, houve todo investimento em readequação e modernização da gestão, realizando uma verdadeira reforma sanitária”, revela.
Sobre a problemática do HUSE, o novo secretário afirmou que do ponto de vista técnico não pode negar a qualificação do pessoal que lá trabalha, da dedicação e o compromisso para com a população. Mas enfatizou que hospital carece de vazão: “Hoje HUSE tem uma capacidade instalada de 375 leitos nas suas enfermarias, UTIs e tem mais uma capacidade de leitos no PS (pronto socorro) e com a reforma que deve está sendo concluída de maio a junho, deve ser ampliada o número de UTI para mais de sessenta leitos”, explicou.
O novo secretário defende que no HUSE tenha alguns critérios para atendimento, ele cita que as pessoas do interior têm que primeiro passar por uma avaliação no hospital regional. “É preciso saber se o hospital do interior não resolve o problema, caso de internação é melhor para família, para o próprio paciente que ele fique no interior com uma qualidade que também está instalada”, justifica.
Legislação modelo
O novo secretário de saúde informou que Marcelo Déda e o ex-secretário de saúde Rogério Carvalho, juntamente com os deputados estaduais construíram uma legislação de saúde que é modelo para o Brasil, principalmente na área de financiamento: “Sergipe hoje tem a garantia de pelo menos 12% do seu orçamento do Estado voltado para área da saúde, esse foi um grande salto de qualidade”, comemora.
A defesa da rede
Guimarães disse que nesse novo mandato Marcelo Déda assume puxando para si a grande responsabilidade de buscar as articulações no sentido de fazer com que o sistema possa funcionar melhor. Guimarães acredita o SUS é um sistema que necessariamente tem que ser pensando em rede. Ele disse também que Sergipe conseguiu construir várias redes, uma rede regionalizada de SAMU, rede de hospitais locais, regionais e da capita, além dos hospitais prestadores de serviços (filantrópicos), ao exemplo do HRAM de Estância. “Nosso desafio é fazer com que a rede funcione de maneira harmônica, temos a rede da atenção básica, enfim são várias redes como se fosse malhas com o intuito de dar garantia, de dar proteção à saúde do cidadão sergipano”, explica.
Para que tudo isso aconteça com a harmonia, o secretário defende a necessidade de uma boa articulação entre as esferas administrativas, principalmente entre o governo do estado e as prefeituras. “Nós temos que fazer um esforço para o mesmo lado e o governado Marcelo Déda na sua posse deu o exemplo muito bonito, chamou para si a responsabilidade e convidou o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, para que fizéssemos uma primeira análise e dessa maneira conseguiremos um somatório de esforços para poder melhorar a atenção à saúde do povo”, exemplificou.
Novo hospital de Estância
Sobre o novo hospital de Estância, Antônio Carlos disse que é o hospital praticamente semelhante ao de Lagarto. “A única diferença é que Lagarto tem uma faculdade de medicina lá e será um hospital escolar, o de Estância talvez possa ser no futuro um campo de estágio”. Ele ressaltou também o beneficio das UTIs no interior do estado e revelou que existe dez leitos de UTI no interior, “é importante que aquele paciente mais grave seja atendido com a mesma condição de conforto e qualidade sem a necessidade de remoção para a capital, enfim vislumbra uma saúde onde todos os regionais (Estância, Itabaiana e Glória) possam funcionar com o mesmo padrão do de Lagarto”, enfatizou o secretário.
Sobre as clínicas da família
Questionado sobre a paralisação das obras das clínicas da família, o secretário revelou que é prioridade a conclusão das obras das clínicas de Estância com as restantes do estado e que vai negociar com o governador para que aconteça ainda nesse primeiro semestre. “As clínicas têm um significado impressionante para a rede de atenção básica, além de um padrão de semelhança em todos os equipamentos utilizados”. O secretário acredita que funcionando de maneira adequada a atenção básica, consiga resolver e atender cerca de 80% dos principais problemas que acomete a saúde da população.

Médicos no interior
Sobre a dificuldade de médicos no interior, o secretário reconhece que Sergipe necessita de médico, mas fala com entusiasmo citando a faculdade de medicina de Lagarto, acreditando que daqui algum tempo teremos médicos formados na rede e com compromisso com o interior e destaca também a faculdade privada de Aracaju, sempre ressaltando a importância da construção das clínicas ele disse: “Como seria o amanhã se não tivéssemos onde colocar os profissionais formados, tendo que trabalhar em casa alugada, sem condições?”, indaga.
Audiência HRAM
Em relação a audiência disse que foi uma participação exemplar de todos, tantos os secretários municipais da região, quanto dos trabalhadores e da comissão interventora. Elogiou a forma como foi conduzida pela promotora Draª Carla e afirmou que foi uma discussão muito rica. O secretário concluiu dizendo que aguarda um novo encontro para analisar os balancetes e examinar com mais clareza o pleito da comissão interventora que almejar mais recursos para o hospital.
As prioridades
Ainda em relação ao hospital de Estância, o secretário disse que é uma das prioridades e acredita que o Hospital de Estância funcionando vai ajudar a aliviar a sobrecarga que existe no HUSE. Numa escala de prioridade, revelou também que 1º quer concluir a obra dos leitos críticos do HUSE para poder ampliar a capacidade de UTI; segundo concluir os hospitais que já estão funcionando, por exemplo, o centro cirúrgico de Itabaiana e de Glória e depois entra Estância, “esse gasto novo já estamos negociando com o governador”.
Ele informou também que pela legislação do SUS os estados têm obrigação no mínimo de gastar 12% do orçamento da saúde, o governador Marcelo Déda já por mais de uma vez disse claramente que se for preciso ele vai gastar mais do que os 12%. “Ele só precisa que nós digamos o quanto ele tem quer gastar e compreendamos que tem quer fazer o arranjo necessário”.
Dr. Antônio Carlos ressaltou na entrevista que o compromisso do governador Marcelo Déda com a saúde é inquestionável, “ele está dando e demonstrando prática todo dia, quer saber informação diariamente do que está acontecendo, de fato ele é o primeiro secretário da saúde do estado, além de ser o nosso governador”.

Secretário de Saúde do Estado Antônio Carlos Guimarães participou de audiência no ministério público de Estância sobre Hospital Regional Amparo de Mar

O secretário Antônio Carlos Guimarães participou no último dia 21 de janeiro do corrente ano, na sala de audiência da 2ª Promotoria da Justiça, na promotoria especializada na defesa da saúde de audiência pública que discutiu assuntos referentes ao (HRAM) Hospital Regional Amparo de Maria. A audiência foi presidida pela promotora de justiça Carla Rocha B. de Almeida, e contou com a presença de diversos secretários da saúde de municípios circunvizinhos, membros da comissão interventora, servidores do hospital, entre outros.
Na abertura o secretário pautou algumas questões referentes à análise prévia de dados encaminhados a Secretaria com relação ao HRAM. Dr. Antônio Carlos solicitou um tempo de aproximadamente 30 ou 45 dias para definir quais as mudanças serão implantadas na gestão. Na referida audiência o secretário solicitou ao técnico contábil o demonstrativo financeiro dos últimos três anos do Hospital Regional Amparo de Maria.
A representante do Conselho Municipal de Saúde, Leide Catunino, demonstrou sua preocupação com a gestão hospitalar, disse a posição do conselho é de parceria e não de confrontar e assegurou que existe necessidade de discussão técnica para estabelecer uma verdadeira gestão pública. Ela solicitou cautela com a situação complexa enfrentada pelo hospital para que se busque uma solução para o problema existente.
Os representantes da comissão interventora enfatizaram a necessidade de uma discussão sobre o custeio, plano de trabalho, metas com o Estado para que se verifique a gestão hospitalar hoje seguida pelo HRAM. Sobre a planilha apresentada ao município, Estado e ao Ministério Público, o representante afirmou que tudo desemboca na gestão financeira.
Na citada audiência foi levantada à divergência com relação aos números de metas estabelecidas no plano de ação ajustado entre a comissão interventora e a secretaria de saúde do estado e o TCEP firmado posteriormente entre Município e Estado, e constatado que houve uma falta de repasse R$ 116.000,00 (cento e dezesseis mil reais) com o ressarcimento necessário, o que impacta a fonte do custeio.
O representante da comissão interventora Joaldo dos Santos informou que não foi avisado previamente da modificação das metas para trabalhar em cima das mesmas e por isso foi catalogado o prejuízo antevisto. Indagado quanto à questão do pagamento dos salários para fevereiro dos servidores do HRAM, foi assegurado pelo representante da comissão interventora na audiência o referido pagamento.
A representante da Secretaria de Saúde de Estância, Áurea Menezes discordou de diversos pontos apresentado sobre a planilha da comissão interventora. O que foi argumentado pelos interventores como problemas financeiros enfrentados pelo HRAM. Na referida audiência foi colocada à necessidade de participação de um representante dos funcionários nas reuniões a serem realizadas. Foi também questionado com representante da saúde do Estado quanto ao pagamento aos funcionários no dia 05 de cada mês e não no dia 10 de cada mês. O secretário de Estado da Saúde ficou certo que vai avaliar o plano de trabalho e TCEP estabelecido para o HRAM juntamente com o Estado de Sergipe. Audiência encerrou definindo para o dia 31de janeiro de 2011, às 14h na sede da Secretaria de Saúde do Estado, em Aracaju uma nova reunião.