Jornalista denuncia que em Estância os túmulos estão sendo violados

A jornalista Ana Maria Pitangueira residente na Alemanha, mas natural de Estância-SE denunciou em artigo publicado no jornal Tribuna Cultural que está indignada com o que vem acontecendo no cemitério Nossa Senhora da Piedade em Estância. Ela afirmou que estão violando os túmulos e remanejando os restos mortais dos entes queridos sem autorização das famílias e sepultando novos corpos nesses “espaços criados”.
Ela garante que isso acontece mesmo com famílias que têm suas sepulturas próprias e que paga a taxa anual de manutenção. No artigo ela é categórica: “estão tirando os ossos das sepulturas alheias e enterrando os novos defuntos”. Ela classifica como invasão de propriedade e corrupção.
Pitangueira contou que em 2005, por ocasião do falecimento do meu tio, João Pitangueira(ex-vereador do município), a família descobriu que os ossos da sua avó Rosa e sua irmã Vicentina Pitangueira, não estavam mais dentro da carneira, onde estavam enterradas e, ao reclamar, foi-lhe dito que:”um cachorro comeu os ossos”. Ela só soube deste absurdo em maio de 2009 quando esteve no Brasil e que não entende porque os familiares não quiseram levar enfrente e deixaram as coisas da forma que estavam.A jornalista revelou que também que sua irmã pagou um valor bem alto, na época, para que o pedreiro colocasse a pedra no devido lugar, já que o caixão do seu tio não coube pelo fato de terem retirado a pedra para recolher os ossos.
Ela citou também que procurou Jorge ”contador” e quando reclamou da situação, ouviu a seguinte resposta: “não estava lá, quando enterraram o morto na sepultura que pertence à família”. Ela questionou se não tem um mapa de controle e livro de registro das sepulturas. Indignada ela disse: “seria melhor contar outra história, porque essa não cola”. “Será que o coveiro enterra os corpos assim, aleatoriamente, como se o cemitério fosse à casa da mãe Joana”? Questionou.
Ela apelou na matéria para que o responsável do cemitério da Piedade em Estância, dê conta dos ossos da nossa tia e avó, como também, dos ossos dos familiares de várias pessoas questão sendo prejudicadas e lesadas em Estância. Anamaria Pitangueira pede as autoridades competentes de Estância, providências para proteger nossos mortos e deixa-los “dormir o sono dos justos”.