Com o tema: “A Estância de Jorge Amado, uma cortina que se abre” a escola campeã Império do Samba homenageia escritor baiano de origem sergipana

Com homenagem ao escritor baiano Jorge Amado a escola Império do Samba sagrou-se campeã do carnaval estanciano, quebrando a invencibilidade da tradicional Mangueira, então pentacampeã do carnaval de Estância. A escola desfilou com mais de duzentos componentes, 10 alas, carros alegóricos, destaques, rainhas. O desfile começou a partir das 20h30 min pelas ruas do centro comercial, entre a Av. Getúlio Vargas à Praça Barão Rio Branco. O concurso aconteceu no domingo, 19, e somente na terça feira de carnaval os estancianos e turistas presentes na Praça Barão do Rio Branco puderam conhecer a grande campeã de 2012. A apuração ficou assim configurada: campeã Império Samba, vice-campeã Mangueira, terceiro lugar, “Acadêmicos do Porto” e quarto lugar, “Amantes do Samba”.
A “Império do Samba” levou para a avenida o enredo que contava um pouco da história de Jorge Amado, que viveu na cidade de Estância e escreveu algumas das suas obras na cidade Berço da Cultura Sergipana. Com o tema “A Estância de Jorge Amado, uma cortina que se abre”, a escola cantou em versos e prosas esse grande romancista brasileiro que com a simplicidade de um ser, fez Estância conhecer a liberdade de expressão e com o seu coração literário fez da cidade um cenário de obras que o mundo pode ler, obras como Tereza Batista, Cansada de Guerra, Gabriela Cravo e Canela e Capitães de Areia.
A Escola Império do Samba, finalizou seu desfile com 95, 2 pontos, contra 93,8 da Mangueira, que foi penalizada com cinco pontos por ter atrasado a sua entrada na avenida. A punição, item que faz parte do regulamento, lhe custou o título e se não fosse o “fazer valer” do regulamento, por mais um ano a tradicional Mangueira” iria comemorar mais um título com 98,8 pontos, contra 95,2.
Jorge Amado nasceu em 10/08/12 em Itabuna/BA, escreveu vários romances, é um escritor conhecido nacional e internacionalmente. Nos anos 30 durante a ditadura de Vargas, Estância foi o seu doce exilo, aqui foi um agente cultural, promoveu eventos culturais, peças de teatro, escreveu Capitais de Areia, além de Estância ser o que inspira vários personagens em seus livros.
Jorge Amado morou pouco mais de um ano em Estância. Filho de sergipano João Amado de Farias e da baiana de ascendências indígenas Eulália Leal Amado (Dona Lulu). (Com informações do Site: Diário Sergipano).