sábado, 14 de agosto de 2010

Administração Municipal se pronuncia quanto a Greve dos Professores, mas, rapidamente, Sintese rebate afirmações

Já passam de duas semanas em greve e a luta dos professores municipais continua, e, depois de tanto tempo omissa neste respeito, a administração municipal se pronunciou através de uma carta de esclarecimento aos pais de alunos ontem à noite, 12 de agosto. Sem perder tempo o SINTESE já providenciou uma resposta em distribuição de panfleto. Confira abaixo a pronunciação de ambas as partes:
Na carta, a Secretária de Educação Línia, aproveita para destacar investimentos do governo Ivan Leite na educação, mas tem como objetivo principal dar uma resposta as panfletos e movimentos de protesto dos professores. O que chama a atenção é o fato dela tratar os movimentos e protestos como “mentira”.
A CARTA:

“tal mentira jamais pode se tornar uma verdade quando o povo fica ciente dos fatos”... “respeitamos o direito do cidadão de manifestar sua idéias ,defender seus direitos e lutar por melhorias, mas não encontramos justificativas para as atuais reivindicações”.
SINTESE responde:

“Por estarmos lutando pelos nossos direitos fomos chamados de : insanos, difamadores, caluniadores, irresponsáveis, sem respeito, mentirosos, sem ética, sem formação, sem profissionalismo, irritantes, hipócritas, opressores, infelizes, medíocres, aterrorizantes, sem causas, etc.”
A CARTA:

“você sabia que no período de eleição o prefeito Ivan Leite, mesmo que tivesse todas as condições financeiras, jamais poderia realizar aumento dos salários dos professores em virtude da lei eleitoral?”.
SINTESE responde:

“Eles dizem que não devolvem a gratificação de regência de classe por causa das eleições deste ano, mas parecem que lês não sabem que em 2010 as eleições acontecem para Governo, Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa, portanto só haveria proibição em dar aumento salarial e retornar a regência de classe se as eleições fossem para prefeitos e vereadores”.
A CARTA:

“Sem entender o porquê , sem perceber qualquer razão para a categoria paralisar, ficamos indignados, pois sabemos que mesmo que o prefeito tivesse condições financeiras favoráveis, ele jamais poderia , segundo a legislação eleitoral”.
SINTESE responde:

“Durante solenidade que aconteceu no Fórum Ministro Heitor de Sousa, a secretária Línia Carvalho assumiu que não entendia nada de educação – e Ivan Leite sabe tanto disso que na entrada da Rede Ilha disse aos professores que iria falar com a “Secretária Hélia Pinto” para discutir sobre o problema”.
SINTESE menciona Adriana Oliveira – Chefe de Gabinete do prefeito
“Infelizmente não podemos dizer o mesmo de Adriana Oliveira, que devia dizer que além de professora é chefe de gabinete do prefeito Ivan Leite. No panfleto, ela fala que tem orgulho de ser professora, mas não diz que não trabalha com a Educação, mas sim, numa sala com ar condicionado, toma água em taças de cristais e embolsa todo mês um polpudo salário de quase 5 mil reais, e faz algumas viagens de avião”.
CONCLUSÃO DA CARTA:

“Pedimos a compreensão e colaboração de todos os pais, pois somente com a participação efetiva de vocês na campanha de conscientização e reflexão para que os professores voltem as sua funções em suas salas de aula, já que cada dia fora da escola é enorme e incalculável o prejuízo na aprendizagem de seus filhos, que são os grandes e únicos prejudicados, é que poderemos dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Unidos, pais e Administração, seremos fortes!”.
CONCLUSÃO DA RESPOSTA DO SINTESE:

“É visível a irritação do prefeito Ivan Leite, quando lembramos ao povo que ele cortou salário de trabalhadores humildes, mas não cortou o dele, e que os professores de Estância recebem salários menores do que os das cidades de Santa Luzia do Itanhy, Indiaroba, Arauá, Umbaúba, Cristinápolis e Tomar do Geru”.
Fonte: www.estanciaonline.com.br

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